O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que vai conversar com procurador regional da República do Distrito Federal, Guilherme Schelb, que pode ser concretizado como o futuro ministro da Educação. As declarações ocorreram depois de o nome do diretor Mozart Neves Ramos, do Instituto Ayrton Senna, não soar bem entre a bancada evangélica.
As afirmações aconteceram durante o encontro com os Comandantes indicados para as Forças Armadas, que aconteceu no Comando da Marinha. Bolsonaro tem interesse em colocar uma pessoa alinhado com ideias como o projeto Escola Sem Partido e contrário a ideologia de gênero, que é o caso de Schelb. O presidente eleito indicou que o nome poderá sair nesta quinta.
Na chegada ao Comando da Marinha, Bolsonaro disse que o Ministério da Educação é importantíssimo para o futuro do Brasil. “Temos de ter um bom nome técnico para que, no final da linha, a garotada tenha uma profissão”, defendeu afirmou o presidente eleito. “Nos últimos 10 a 15 anos dobrou o gasto com educação e a qualidade diminuiu. O Brasil não pode ir para frente com a educação desta maneira”, enfatizou.
Bolsonaro também conversa nesta quinta com o educador Mozart Neves Ramos, diretor do Instituto Ayrton Senna, que quase foi confirmado no cargo nesta quarta-feira (22/11). Com reação negativa da bancada evangélica, o anúncio não foi feito.
Cargo para o filho
Bolsonaro afirmou que o seu filho Carlos Bolsonaro, que é vereador no Rio de Janeiro, não deve ser nomeado comandante da Secretaria de Comunicação Social. “Não tem nada certo, dificilmente ele vai para lá", disse.