O governador eleito Romeu Zema (Novo) anunciou os primeiros nomes de seu secretariado. O contador Gustavo Barbosa será o secretário estadual de Fazenda e o engenheiro Otto Alexandre Levy Reis comandará a pasta de Planejamento e Gestão. Zema comunicou sua escolha pelas redes sociais.
Notícia boa! Já temos confirmados os nomes de Gustavo Barbosa para a Secretaria de Fazenda de Minas Gerais e Otto Alexandre Levy Reis na pasta de Planejamento e Gestão. #GovernodeMinas #MinasGerais
%u2014 Romeu Zema 30 (@RomeuZema30) 22 de novembro de 2018
Mineiro de Uberaba, Gustavo Barbosa foi secretário de Finanças e Planejamento do Estado do Rio de Janeiro, entre julho de 2016 e fevereiro deste ano, de Luiz Fernando Pezão (MDB). Assim como Minas, o Rio enfrenta grave crise financeira.
Barbosa é graduado em Ciências Contábeis e pós-graduado em Gestão Executiva de Fundos de Pensão. No currículo, traz também como experiência as gerências Nacional de Previdência Pública e Privada e de Relacionamento Institucional da Caixa Econômica Federal.
Já Otto Levy Reis, natural de Belo Horizonte, foi Chief Operating Offficer (COO) da Magnesita Refratários. Ele é graduado em Engenharia Metalúrgica pela UFMG. Já foi vice-presidente de Gente e Gestão, vice- presidente Comercial e de Marketing da Magnesita. Tem diversos cursos no Brasil, Estados Unidos e Japão em recursos humanos (RH) e gestão.
Assim como na iniciativa privada, o empresário Romeu Zema dediciu escolher seus secretários por meio de um recrutamento amplo, coordenado por empresa de recursos humanos – que presta o serviço voluntariamente.
Durante a campanha, Zema chegou a anunciar a redução das atuais 21 secretarias para apenas nove, com o objetivo de enxugar a máquina pública.
Caridade
Em entrevista nesta quinta-feira ao jornal Folha de S. Paulo, o governador eleito Romeu Zema comparou o governo a instituições de caridade, ao ser questionado sobre o porquê de contar com voluntários em sua equipe no Executivo, e não no grupo empresarial do qual é dono.
"O estado se assemelha muito mais a uma Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), a uma fundação. Existem várias entidades onde as pessoas atuam de forma voluntária", afirmou. Ele disse ainda que ficarão sem remuneração somente enquanto o pagamento do funcionalismo estiver atrasado.
A reportagem ainda perguntou se eles não serão pagos de outras formas, como por meio de benefícios a suas empresas, no caso de gestores que sejam empresários. Zema negou. "Tem gente que trabalha de graça, sim. Se você for em instituição de caridade, asilos, creches", afirmou.