A futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, acompanhou o marido. Além deles, participaram poucos políticos mais próximos a Onyx, a maioria do DEM, e o líder do PSL, deputado Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente. Os parlamentares Magno Malta (PR-ES), Gonzaga Patriota (PSB-PE), Alberto Fraga (DEM-DF), o senador e governador eleito de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), e o futuro ministro da Saúde, deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), também estavam na lista de convidados.
A cerimônia foi celebrada pelo bispo Robson Rodovalho, da igreja evangélica Sara Nossa Terra.
Veberling trabalha com o senador Davi Acolumbre (DEM-AP), um dos presentes.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, se prepara para fechar até a próxima semana os nomes que faltam para a equipe ministerial. Como pretende reduzir de 29 para 17 ou 15 ministérios, faltam poucas indicações. Ele confirmou já 13 nomes. A equipe econômica, comandada por Paulo Guedes, está praticamente completa.
O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, confirmado para a Casa Civil, disse que Bolsonaro se esforça para fechar todos os nomes do primeiro escalão até dia 30. O presidente eleito afirmou que as escolhas serão feita com cautela para evitar recuos.
Até o momento, o último nome anunciado foi o do filósofo Ricardo Rodríguez para o Ministério da Educação. Na noite de ontem (22), Bolsonaro confirmou a indicação na sua conta do Twitter. Rodríguez é professor hemértito da Escola de Comando do Estado Maior do Exército.
Mudanças
Bolsonaro disse que na busca de redução de custos várias pastas vão ser fundidas. Porém, algumas decisões anunciadas foram modificadas. Inicialmente, ele disse que o Ministério do Trabalho seria extinto. Depois, ele negou. Não entrou em detalhes, disse apenas haveria um novo formato.
Para o Ministério do Meio Ambiente, o presidente eleito afirmou que vai escolher um nome “alinhado” ao da deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), que assumirá a Agricultura. Segundo ele, é preciso acabar com a forma como são expedidas as licenças e multas ambientais, assim como com supostos benefícios a organizações não governamentais.
O presidente eleito ainda não sinalizou como pretende tratar as pastas relacionadas às questões de direitos humanos, mulheres e minorias. Em entrevista recente, o ministro de Direitos Humanos, Gustavo Rocha, ressaltou que o tema é “de todos e para todos”, não de uma ideologia de esquerda ou direita.
Também está em aberto a definição para o Ministério da Cultura e a área de Turismo. O presidente eleito, no fim de semana passado, afirmou que, como professor de educação física, é defensor do esporte. Segundo ele, a área terá prioridade em seu governo. Ainda não há informações, porém, se o Ministério do Esporte será mantido como pasta independente ou será unificado.
Definições
No governo eleito, dois grandes ministérios já são chamados de super: Economia e Justiça. O juiz federal Sergio Moro comandará a Justiça, incluindo a estrutura existe e mais Segurança Pública e Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), atualmente vinculado ao Ministério da Fazenda.
O economista Paulo Guedes, segundo Bolsonaro, “tem carta branca” para escolher os nomes da área econômica. No Ministério da Economia, haverá seis secretarias, como a de Indústria e Comércio Exterior e a de Privatizações. Também já definiu os comandos dos bancos estatais, Petrobras e do Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea).
Todos os nomes para as Forças Armadas e a Defesa foram definidos. O presidente eleito disse que no seu governo, os militares terão o respeito que merecem. Também afirmou que pensa em transferir, como foi no passado, os comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, atualmente em lugares distantes do centro de Brasília, para a Esplanada dos Ministérios.