O Ministério Publico de Minas Gerais apresentou uma Ação Civil Pública em que pede que o atual senador Aécio Neves (PSDB) devolva mais de R$ 11,5 milhões gastos com voos no período em que foi governador do estado e seja condenado pelo crime de improbidade admiistrativa.
Leia Mais
STF desarquiva inquérito de Aécio e dá 60 dias para PGR concluir casoRaquel Dodge pede mais 60 dias para investigação sobre AécioAécio chama Joesley de 'criminoso confesso' e diz que ações foram desnecessárias
Leia Mais
STF desarquiva inquérito de Aécio e dá 60 dias para PGR concluir casoRaquel Dodge pede mais 60 dias para investigação sobre AécioAécio chama Joesley de 'criminoso confesso' e diz que ações foram desnecessárias
“A circunstância, por si só, não se harmoniza com a alegação, encetada pela defesa na fase inquisitiva, de que a finalidade dos voos tinha o objetivo de garantir a segurança do requerido na qualidade de então chefe do Executivo”, diz trecho da ação.
Em nota, a assessoria de Aécio Neves afirma que considera “incompreensível” a relação de voos citadas pelo MP, pois considera praticamente todos os voos feitos em seus dois mandatos.
“Trata-se de um decreto oficial de amplo conhecimento público, em vigor até hoje. Seria mais adequado e produtivo que, se o MP tivesse qualquer questionamento acerca do decreto que regulamenta a utilização das aeronaves oficiais, tivesse se manifestado quando da sua edição, e não 14 anos depois”. A defesa garante que será comprovada a legalidade dos voos.
A assessoria ainda questiona o que chama de “opiniões distintas” do Ministério Público, já que arquivou em março deste ano o mesmo tipo de voos realizados pelo governador Fernando Pimentel.
“Em 8 de março de 2018, o Conselho Estadual MP arquivou investigação considerando regular, por razões de segurança, o uso de aeronaves do Estado pelo atual governador Fernando Pimentel para fins não oficiais, baseando sua decisão no mesmo decreto questionado agora em relação ao senador Aécio Neves”, afirma.
.