No início e no fim do mandato, cada membro do Congresso Nacional tem direito a receber o equivalente a um salário extra — R$ 33,7 mil — como ajuda de custo para arcar com gastos de moradia e transporte. O valor é pago mesmo para parlamentares que já moram em Brasília ou que tenham sido reeleitos.
No segundo caso, inclusive, eles recebem em dobro: até R$ 33,7 mil pelo fim do mandato anterior e R$ 33,7 mil pelo início do novo — ou seja, R$ 67,4 mil de uma vez. No fim das contas, o pagamento desses benefícios pode onerar em até R$ 38,1 milhões os cofres públicos, de acordo com cálculo preliminar feito pelo Correio com ajuda de consultores legislativos.
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Deputados mineiros vão manter auxílio-moradiaFim do auxílio-moradia deveria ser analisado pelo plenário, avaliam ministrosFrente de magistrados quer reverter decisão sobre fim do auxílio-moradiaPara os outros 262 que entram em 2019, se também preencherem os requisitos, o repasse atingirá até R$ 8,8 milhões. Já os 262 que saem para dar lugar a eles também terão direito a ajuda de custo pelo fim do mandato, o que custará o mesmo valor. A Câmara ainda não tem o cálculo do gasto consolidado.
Até agora, dois parlamentares declararam que vão abrir mão de receber o auxílio em 2019. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou a decisão na última segunda-feira.
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) também informou que devolverá, assim que receber, a ajuda de custo, “já que permanecerá em Brasília para exercer seu segundo mandato”.
Na semana passada, a assessoria de imprensa da Câmara afirmou que a Casa estuda mudar as regras para a concessão da ajuda de custo, mas não explicou exatamente qual seria a proposta. O objetivo é tornar os critérios “mais claros e restritivos”..