A Polícia Federal (PF) vai apurar em um inquérito a discussão entre o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, e o advogado Cristiano Caiado de Acioli, de 39 anos, ocorrida nesta terça-feira, 4, em um voo que ia de São Paulo para Brasília. Após ouvir do advogado que o Supremo é uma "vergonha", o ministro questionou se ele queria ser preso e pediu aos comissários da aeronave que chamassem agentes da PF. A conversa foi gravada e divulgada nas redes sociais.
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Vídeo: em voo, Lewandowski se irrita com crítica e pede prisão de homemLewandowski quer liberar Lula para dar entrevistasLewandowski rejeita ação contra reajuste de ministros do STFSaiba quem é o advogado preso por Lewandowski em voo para BrasíliaO advogado Fernando Assis Bontempo, vice-presidente da Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional do Distrito Federal, acompanhou Acioli em seu depoimento. De acordo com ele, o advogado voltou a alegar que não teve a intenção de ofender o ministro ou o STF, mas de expressar sua opinião pessoal.
Em nota, o gabinete do ministro Ricardo Lewandowski informou na noite de terça que o magistrado, ao "presenciar um ato de injúria" à Corte, "sentiu-se no dever funcional de proteger a instituição a que pertence, acionando a autoridade policial para que apurasse eventual prática de ato ilícito, nos termos da lei". .