Jornal Estado de Minas

Bolsonaro recebe representantes da PM para discutir segurança pública


O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), recebeu nesta terça-feira (11) integrantes do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais (CNCG) para discutir a pauta de segurança pública no país. A entidade representa a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar dos 26 estados e do Distrito Federal. A situação da segurança em Roraima, que passa por uma intervenção federal, também foi debatida.

A intervenção federal em Roraima foi decretada pelo presidente Michel Temer na última sexta-feira (7). O estado enfrenta um grande fluxo migratório de venezuelanos, além de problemas na segurança nas ruas e em presídios. O presidente do CNCG, Marco Antônio Nunes, coronel da PM do Distrito Federal, disse que o presidente demonstrou interesse para resolver a situação no estado.

O coronel Cledemar Félix da Silva, representante da PM de Roraima, dise que o presidente se mostrou sensível com relação à situação. “Até pelo fato de já ter visitado nosso estado e sabendo a situação que está hoje falou que pretende dar a melhor forma para resolucionar e dar solução para o problema. Ou, pelo menos, amenizar a situação dos venezuelanos que estão no Brasil e dos brasileiros que sofrem as consequências no estado”, pontuou.


Na primeira reunião com a entidade, Bolsonaro procurou ouvir cada comandante e conhecer a real situação que cada estado tem de prioridade relacionado à segurança pública. “Está tratando com a equipe dele para poder verificar a melhor forma de solucionar os problemas em todos os estados”, afirmou Cledemar.

Possíveis alterações das regras de aposentadoria para policiais militares e bombeiros não foram discutidas na reunião, garantem os representantes. O presidente da CNCG, no entanto, disse que a entidade está atenta ao tema. “Tão logo essa pauta entre novamente e tramite na Câmara nós iremos até o Congresso apresentar as condições de trabalho, como já é a Previdência hoje, como contribuem, como são as características da profissão e, assim, vamos poder debater e apresentar nossa realidade”, declarou Nunes.
 .