A votação do Fundo Extraordinário de Minas Gerais, projeto do governador Fernando Pimentel, se arrasta nesta tarde de quinta-feira, na ALMG. O clima no plenário é de tensão, com vaias e xingamentos dos prefeitos que acompanham a sessão.
O presidente da AMM, prefeito Julvan Lacerda, afirma que os prefeitos não sairão das galerias até que a proposta seja derrubada ou arquivada. Ele diz que os prefeitos estão dispostos a dormir na ALMG e vão pedir pizza para ficar até de madrugada se preciso. Nova sessão terá início às 18h.
Contrários à criação do fundo, prefeitos mineiros afirmam que, caso aprovado o projeto pela Assembleia, os repasses devidos pelo governo estadual aos municípios – com valores que ultrapassam R$ 11 bilhões, de acordo com a Associação Mineira de Municípios (AMM) – ficariam condicionados a previsões orçamentárias do governo federal.Na prática, o atual governo deixaria receitas que podem vir para os cofres mineiros no futuro para o pagamento dos restos a pagar deixados neste ano.