Jornal Estado de Minas

Grupo planejava matar deputado do mesmo partido de Marielle Franco, afirma polícia

A Polícia Civil afirma ter descoberto um plano para matar o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) no sábado, 15, segundo informou em seu site o jornal carioca O Globo. Um policial militar e dois comerciantes, ligados a milicianos da zona oeste da capital fluminense, foram apontados em um relatório confidencial como envolvidos no planejamento do crime. O bando seria investigado pela Divisão de Homicídios como autor do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes.
 
Freixo seria assassinado em um compromisso público em Campo Grande. Trata-se de um encontro com ativistas e professores da rede particular de ensino, em dependências do Sindicato dos Professores. De acordo com O Globo, o relatório apontou que os três suspeitos são investigados por ligações com milicianos há cerca de cinco anos e são ligados à exploração de caça níqueis e jogo do bicho. Um dos investigados foi cabo eleitoral e assessor de um político suspeito de ser miliciano. O documento foi difundido ontem e chegou à Assembleia Legislativa.
 
"No mês em que a CPI das Milícias completa 10 anos, voltei a ser ameaçado. A CPI foi um marco no combate ao crime: mais de 200 indiciados e principais chefes presos.
Apresentamos 48 medidas para enfrentar a máfia, mas nada foi feito", afirmou Freixo no Twitter. Ele cancelou a reunião de amanhã com os professores. O parlamentar , eleito deputado federal, solicitou que sua segurança continue a ser feita pelos profissionais que o protegem atualmente. O deputado anda sob escolta desde que comandou a CPI na Assembleia Legislativa.
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