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Estado de Minas

Bolsonaro diz que tema pena de morte não fará parte de seu governo

"Assunto encerrado antes que tornem isso um dos escarcéus (sic) propositais diários", escreveu o presidente eleito no Twitter


postado em 16/12/2018 10:47 / atualizado em 16/12/2018 11:10

Bolsonaro durante cerimônia de formatura de novos paraquedistas no Rio de Janeiro em 24 de novembro (foto: FERNANDO SOUZA/AFP)
Bolsonaro durante cerimônia de formatura de novos paraquedistas no Rio de Janeiro em 24 de novembro (foto: FERNANDO SOUZA/AFP)

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), escreveu neste domingo, 16, em sua conta no Twitter que o assunto pena de morte não fez parte de sua campanha. "Além de tratar-se de cláusula pétrea da Constituição, não fez parte de minha campanha. Assunto encerrado antes que tornem isso um dos escarcéus (sic) propositais diários."


A afirmação é uma resposta à reportagem publicada neste domingo pelo O Globo. Na manchete, o jornal informa que Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP), defendeu a possibilidade de pena de morte para traficantes de drogas e autores de crimes hediondos.

O deputado deseja implementar um sistema parecido ao da Indonésia, onde esteve em 2017 em visita a presídios onde dois brasileiros foram executados por tráfico de drogas.

Filho mais atuante de Bolsonaro, o deputado reconhece, na entrevista ao jornal, que é uma cláusula pétrea da Constituição, porém argumenta que existem exceções. "Uma é para o desertor em caso de guerra. Por que não colocar outra exceção para crimes hediondos?", questiona.


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