O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou neste domingo, 16, que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não foi convidado para a posse de Jair Bolsonaro como presidente da República, no dia 1º de janeiro, em Brasília. Na opinião de Araújo, "não há lugar para Maduro numa celebração da democracia".
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Bolsonaro diz que tema pena de morte não fará parte de seu governoTeste de Bolsonaro começa entre caciques do Congresso; veja os desafios iniciais FHC lamenta 'pedras lançadas' antes mesmo de governo Bolsonaro assumirParlamento venezuelano declara novo mandato de Maduro ilegítimoFilhos de Bolsonaro homenagearam ex-assessor por 'brilhantismo' e 'galhardia'A declaração do futuro ministro foi dada em sua conta pessoal no Twitter. "Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse de Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela", ele escreveu.
Durante a campanha, Bolsonaro buscou se posicionar como um opositor do governo de Maduro, principalmente em razão da histórica relação entre o chavismo e as gestões petistas. O presidente eleito costumava dizer que o Brasil não se tornaria uma Venezuela.
Quando assumir o governo, Bolsonaro terá de lidar com uma crise migratória envolvendo os dois países. Por causa crise econômica e política que vive a Venezuela, milhares de venezuelanos têm migrado para o Brasil, através do Estado de Roraima. Segundo projeção divulgada sexta-feira, 14, pela ONU, o número de imigrantes venezuelanos no Brasil deve dobrar em 2019 e chegar a quase 200 mil pessoas..