O Patriota e o Partido Republicano Progressista (PRP) anunciaram nesta segunda-feira, 17, que vão se fundir. Em nota, o presidente nacional do Patriota, Adilson Barroso Oliveira, afirma que a incorporação já foi averbada junto ao registro civil de ambos os partidos e encontra-se em fase final de homologação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desta forma, as siglas podem cumprir a cláusula de barreira e ter acesso ao fundo partidário.
O Patriota lançou neste ano o deputado federal fluminense Cabo Daciolo como candidato à Presidência da República. Ele obteve 1,26% dos votos, ficando à frente de nomes tradicionais como Henrique Meirelles (MDB), Marina Silva (Rede) e Alvaro Dias (Podemos). O partido elegeu cinco membros para a Câmara.
Já o PRP, emplacou um senador, Jorge Kajuru (GO), e quatro deputados federais, entre eles a advogada Bia Kicis (DF) que deve migrar para o PSL, do presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Com a fusão, o Patriota absorve o PRP e, desta forma, prevalecerá o nome e o número (51) da primeira legenda. Oliveira continua sendo o presidente nacional, enquanto Ovasco Resende, ex-presidente nacional do PRP, assume a 1ª vice-presidência. Juntos, os partidos ultrapassam a cláusula de barreira com mais de 2,3 milhões de votos para deputados federais.
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