O ano de 2019 deve começar com o reinício da terceira ação penal contra José Dirceu na Lava-Jato. Trata-se de processo no qual o Ministério Público Federal o denunciou pelo suposto recebimento de R$ 2,4 milhões em propinas de duas empreiteiras a partir de contratos com a Petrobras. A denúncia fora apresentada em 2017, quando Dirceu deixou a prisão. O então juiz Sérgio Moro a aceitou em fevereiro de 2018, mas suspendeu o processo por um ano - o prazo se encerra em fevereiro.
Dirceu diz que terá de passar mais sete anos em regime fechado. "Nosso lugar (dele e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado pela Lava Jato) é aqui. Na cadeia você luta. Eu não escrevi um livro na prisão? A vida continua em uma prisão. É uma outra vida. É quase contra a condição humana; não ter liberdade. Tenho de sobreviver na prisão. Vou enfrentar a Justiça e me defender. Não tem outro caminho."