Por causa do clima de intolerância e violência, o deputado estadual André Quintão (PT) vai apresentar na próxima legislatura projeto de lei proibindo o porte de armas no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O anúncio ocorreu um dia depois de parlamentares eleitos trocarem socos na cerimônia de diplomação pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), quarta-feira, no Palácio das Artes.
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Deputada culpa TRE por briga com socos na diplomação dos eleitos em MGDiplomação de Zema em Minas tem confusão com troca de socos e vaiasDeputado propõe lei para criar semana do feijão e arrozBolsonaro diz que vai liberar posse de armas para cidadão 'sem antecedentes criminais'O episódio de quarta-feira, que envolveu o deputado estadual Rogério Correia (PT), eleito para a Câmara dos Deputados, repercutiu no plenário da Assembleia. Correia teve um cartaz com os dizeres “Lula livre” retirado das mãos pelo deputado federal eleito Cabo Junio Amaral (PSL) no palco do evento. O petista reagiu com um soco e Amaral revidou.
A briga sucedeu a retirada de placa idêntica pela cerimonialista do evento das mãos da deputada estadual eleita, Beatriz Cerqueira (PT). O tribunal emitiu nota ontem lamentando “os incidentes ocorridos dirante a sessão, a partir de ações ou posturas inadequadas por parte dos envolvidos nos episódios, que agiram sem maior reflexão”.
Além do boletim de ocorrência, Correia afirma que tomou outras providências ontem.
O deputado João Vítor Xavier (PSDB) lamentou o ocorrido e defendeu Correia. “Não concordo com o que diz, mas defendo o direito de dizer”, destacou. Já Sargento Rodrigues (PTB) criticou a postura do petista e disse que ele agiu de forma desrespeitosa na cerimônia de diplomação. “Ali, era o Judicidário que manda. Nós estávamos sendo diplomados.