Todos os secretários e dirigentes de fundações, autarquias e órgãos autônomos serão exonerados do governo Fernando Pimentel (PT) no próximo dia 31. Uma edição especial do Minas Gerais publicará decreto determinando ainda o desligamento de todos os ocupantes de cargos comissionados em todos os níveis e assessores enquadrados nos níveis 9 a 33.
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Equipe de Zema considera 'alarmante' número de comissionados sem concurso no estadoNo discurso da vitória, Zema promete reduzir cargos comissionados e tem cautela em relação a privatizaçõesGoverno Zema diz que exoneração de comissionados é 'necessária', mas 'temporária'Governo Zema diz que exonerações foram para 'reparar' ato de PimentelGoverno Zema exonera todos os servidores comissionados do Executivo Secretário diz que Zema não pediu demissões feitas por Pimentel hoje“As exceções são os cargos com ocupantes detentores de mandato, a área hospitalar e todo o complexo da segurança pública e prisional, além de áreas específicas de empenho da SEF, Seplag, SES e SEE, além das direções de recursos humanos de todos os órgãos e secretarias”, diz nota assinada pelo secretário de Planejamento, Helvécio Magalhães, nesta sexta-feira.
Ainda de acordo com o texto, a medida atende a manifestações públicas de integrantes da equipe do governo Romeu Zema (Novo) sobre a necessidade de redução do quadro de comissionados no estado.
Entre os cerca de 376 mil servidores ativos do estado, os comissionados representam 1,1% do funcionalismo, ou 13,6 mil pessoas. Membros da equipe de transição chegaram a anunciar ser “alarmante” a proporção de cargos comissionados sem concurso na administração do estado.
O grupo de trabalho chefiado pelo vereador licenciado Mateus Simões (Novo), apontou que 23,6% – 3.223 cargos –, são preenchidos por não-efetivos.
Segundo os dados, os ocupantes desses postos estão em funções de chefia na administração direta e indireta do estado.