O forte esquema de segurança montado em Brasília para a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), foi testado ontem no último ensaio antes da cerimônia, que ocorre amanhã, a partir das 14h45. A Esplanada dos Ministérios foi fechada ao público próximo à Rodoviária de Brasília, com bloqueio do acesso aos ministérios e à Praça dos Três Poderes. A expectativa é de que 250 mil a 500 mil pessoas acompanhem a posse na capital federal.
No ensaio, para fazer o trajeto, não foi usado o tradicional Rolls Royce conversível, fabricado em 1952. Somente amanhã Bolsonaro deve tomar a decisão de desfilar em carro aberto. “O critério é: Jair Messias Bolsonaro”, afirmou sobre o assunto o futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.
Figurantes ocuparam os lugares que caberão às autoridades, como o presidente eleito, a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, e a mulher dele, Paula. O trajeto previsto foi cumprido a risca. Eles saíram da Catedral Metropolitana, passaram pelo Congresso Nacional, onde o figurante que representou o presidente eleito leu o termo de posse. Depois, seguiram para o Palácio do Planalto, onde houve a troca da faixa presidencial, e ficaram em silêncio um tempo equivalente ao que será o primeiro pronunciamento de Bolsonaro à nação como presidente da República.
O atual ministro do GSI, Sérgio Etchegoyen, avisou que a festa “está pronta” e “será segura”. A operação do dia da posse está sendo considerada como o maior esquema de segurança já montado para um evento do tipo em Brasília. Foram escalados mais de 3,2 mil policiais militares, civis, federais e bombeiros, além de integrantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Confira a seguir todos os passos da cerimônia.