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Estado de Minas GERAL

Bolsonaro diz que vai combater 'lixo marxista' para melhorar educação no país

Presidente eleito disse que a escola perderá a 'militância' e formará cidadãos


postado em 31/12/2018 14:19 / atualizado em 31/12/2018 15:26

(foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO )
(foto: JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADAO CONTEUDO )

Um dia antes da cerimônia da posse, em Brasília, o presidente eleito Jair Bolsonaro voltou às redes sociais para ligar as baixas posições que o Brasil ocupa nos rankings mundiais de educação ao "lixo marxista" adotado nas instituições de ensino do país. Bolsonaro disse ainda que seu governo pretende "evoluir" e formar "cidadãos e não mais militantes políticos".

"Uma das metas para tirarmos o Brasil das piores posições nos rankings de educação do mundo é combater o lixo marxista que se instalou nas instituições de ensino. Junto com o ministro de Educação e outros envolvidos vamos evoluir em formar cidadãos e não mais militantes políticos", disse Bolsonaro em seu perfil no Twitter.

Uma das bandeiras mais antigas do futuro presidente, as críticas ao ensino no Brasil figuraram fortemente durante a campanha eleitoral e são um dos temas que mais movimentam a militância do capitão reformado do Exército.

Em linha com seu discurso, o político convidou Ricardo Vélez Rodriguez para o Ministério da Educação. O filósofo colombiano chegou ao cargo após a bancada evangélica vetar o nome de Mozart Neves, ligado ao Instituto Ayrton Sena, por considerá-lo um "esquerdista". O futuro ministro é a favor do projeto Escola Sem Partido e já defendeu medidas como a instalação de conselhos de ética em instituições de ensino.


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