A Parceria Público Privado (PPP) do Uai da Praça Sete foi suspensa na tarde desta sexta-feira (4) e os 453 funcionários da MGS voltarão ao trabalho na próxima semana.
O anúncio foi feito após reunião dos sindicatos com representantes da MGS e do governo de Romeu Zema no Ministério Público do Trabalho. Na próxima terça-feira, dia 8, às 7h, os 453 funcionários da Uai da Praça Sete voltam ao trabalho.
Os cerca de 260 funcionários que começaram a trabalhar no posto da Praça Sete nesta semana devem deixar os cargos.
"Ficou resolvido que o estado de Minas Gerais vai revogar a ordem de serviço da PPP e voltar com todos os empregados da MGS na terça-feira. O estado vai fazer um estudo para verificar como ficará a questão, se volta com a concessionária ou se permanece com a MGS", explicou Rafael Bernardes Carvalho, procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho.
Leia Mais
Governo Zema recua e admite recontratar comissionadosGrupo chama Zema de 'milionário' em protesto contra demissões na MGS Sindicato de policiais entra com ação contra governo de Minas pelo 13º salárioNo primeiro fim de semana como governador, Zema corre na PampulhaComissionados começam a ser reconduzidos aos cargos no governo Zema
"Os representantes do governo Zema disseram que essa privatização precisará ser estudada. É com alegria que anuncio para vocês trabalhadores da MGS da Praça Sete que o contrato da PPP está suspenso", disse Renato Campos, da Assepemgs.
Os representantes do governo de Minas avaliaram que a substituição dos funcionários da MGS no posto da Praça Sete foi feita às pressas pelo governo de Fernando Pimentel (PT) e não houve tempo para o novo governo avaliar a mudança.
"A PPP teve seu contrato suspenso e voltam os funcionários da MGS. Está encerrada a greve e não haverá desconto no salário sobre os dias parados. O governo não deu uma definição ainda se vai ou não privatizar o serviço.