A falta de um porta-voz do governo federal abre espaços para declarações conflituosas, como as ocorridas na sexta-feira passada, quando o presidente Jair Bolsonaro anunciou o aumento da alíquota do Imposto de Operações Financeiras (IOF) e foi corrigido pelo chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que disse que o presidente se “equivocou”.
Aliados de Bolsonaro defendem a necessidade de um representante oficial, ideia endossada pelo Palácio do Planalto que, em nota, disse, porém, não haver previsão para que a vaga seja ocupada. O chefe do Executivo federal avalia nomes de militares mulheres do Exército e da Marinha.
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Ministros estão pressionando Bolsonaro a escolhê-lo o mais rápido possível. Para eles, o presidente não pode conceder várias entrevistas por dia e de maneira improvisada.
O salário de um porta-voz governista pode chegar a R$ 26 mil. O valor que o representante de Michel Temer, Alexandre Parola, diplomata de carreira, teria direito a receber, no entanto, era bem menor: cerca de R$ 15 mil líquidos. .