O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Minas Gerais (Sindpol-MG) impetrou nesta quarta-feira (9) um mandado de segurança coletivo no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) contra o governo de Minas cobrando o pagamento do 13º salário para os profissionais das forças de segurança pública do estado.
O documento cita entrevistas concedidas pelo governador Romeu Zema (Novo) com declarações em que ele diz que “o pagamento do 13º salário não será feito tão cedo”.
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A nova ação é uma forma de pressionar o novo governo para priorizar os pagamentos que ficaram pendentes do ano passado.
Segundo o presidente do Sindpol-MG, José Maria de Paula Cachimbinho, a situação de muitos policiais civis e militares mineiros se agravou no início de 2019, o que pode inviabilizar o trabalho das corporações.
Na terça-feira, os representantes dos policiais civis e militares se reuniram para discutir ações pelo benefício e fizeram ato na Cidade Administrativa em protesto contra os atrasos.
“Chegamos a ir no Palácio Tiradentes para tentar nos reunir com o governador Zema, mas ele não nos recebeu.
“Cobertor curto”
Nas suas primeiras entrevistas como governador, Romeu Zema afirmou que a situação dos cofres estaduais estão piores do que foi apresentado pelo governo passado e que ainda não existe uma data para o pagamento do 13º salário dos servidores.
Na quarta-feira (8), em entrevista à Rede Record, o governador disse que para sanar a situação financeira de Minas será preciso um acordo de renegociação da dívida com a União.
“A situação que enfrentamos é o problema do cobertor curto e isso vai perdurar até que a situação financeira do estado esteja sanada. E (pagamento dos servidores) só vai ser feito dentro de alguns meses após a conclusão de um acordo com o Tesouro Nacional”, disse Zema.
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