O senador eleito pelo Rio, Flávio Bolsonaro (PSL), informou que não irá comparecer ao depoimento marcado para esta quinta-feira, 10, no Ministério Público, para esclarecer o caso do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).
Em uma nota publicada em seu perfil no Facebook, na tarde desta quinta-feira, o filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) justificou que não é investigado e que ainda não teve acesso aos autos do procedimento aberto pelo MP.
Flávio argumentou ainda que só foi notificado sobre o convite do MP para depor na tarde do último dia 7. A comunicação do MP havia divulgado uma nota no dia 21 de dezembro sobre o pedido de oitiva com Flávio desta quinta.
"No intuito de melhor ajudar a esclarecer os fatos, pedi agora uma cópia do mesmo para que eu tome ciência de seu inteiro teor", justificou o senador eleito na nota.
Assim como nas outras notas divulgadas anteriormente por sua assessoria de imprensa, Flávio reafirmou que pretende prestar esclarecimentos sobre o caso, mas em uma nova data.
"Ato contínuo, comprometo-me a agendar dia e horário para apresentar os esclarecimentos, devidamente fundamentados, ao MP/RJ para que não restem dúvidas sobre minha conduta. Reafirmo que não posso ser responsabilizado por atos de terceiros, como parte da grande mídia tenta, a todo custo, induzir a opinião pública", disse.
Assim como Flávio, também faltaram a depoimentos no MP para falar sobre o caso o seu ex-assessor Fabrício Queiroz, suas filhas e mulher, Nathalia e Evelyn Queiroz e Marcia Aguiar. Eles alegaram problemas de saúde com Queiroz para a ausência. O ex-assessor foi apontado pelo Coaf com movimentações atípicas em sua conta, incluindo depósitos de funcionários de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) sempre próximos às datas dos pagamentos do órgão.