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Estado de Minas POLÍTICA

Flávio Bolsonaro pede ao MP do Rio cópia de investigação sobre Coaf

Filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) faltou ao depoimento que estava marcado para esta quinta-feira no Ministério Público


postado em 10/01/2019 18:20 / atualizado em 10/01/2019 19:11

(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press)

O Ministério Público do Rio confirmou que o senador eleito e deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) pediu, nesta quinta-feira, 10, cópia integral da investigação sobre as movimentações financeiras atípicas detectadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) na conta do ex-assessor Fabrício Queiroz.

De acordo com a Procuradoria, o deputado estadual, valendo-se de sua prerrogativa parlamentar, "esclareceu ao MP que informará local e data para prestar os devidos esclarecimentos que porventura forem necessários".

O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) faltou ao depoimento que estava marcado para esta quinta-feira no Ministério Público. Em nota publicada em seu perfil no Facebook, Flávio justificou sua ausência: disse que não é investigado e ainda não tivera acesso ao procedimento aberto pelo MP.

 O parlamentar argumentou ainda que só foi notificado sobre o convite do MP para depor na tarde do último dia 7. O MP havia divulgado em 21 de dezembro nota sobre a chamada para depoimento nesta quinta.

"Reafirmo que não posso ser responsabilizado por atos de terceiros, como parte da grande mídia tenta, a todo custo, induzir a opinião pública", declarou o deputado, em nota divulgada por sua assessoria.

Também faltaram a depoimentos no MP para falar sobre o caso o ex-assessor Queiroz, a mulher dele, Marcia Aguiar, e as filhas e Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz. Eles alegaram problemas de saúde de Queiroz, que se trata de um câncer, para não ir à audiência.

As movimentações atípicas detectadas pelo Coaf na conta de Queiroz incluíram depósitos de assessores de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A maioria deles ocorreu em datas próximas aos dias de pagamento no Legislativo fluminense.


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