O deputado estadual pelo Rio de Janeiro e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) disse desconhecer as ações tomadas por seu ex-assessor parlamentar, Fabrício Queiroz, fora do gabinete. A entrevista foi concedida ao SBT Brasil e exibida nesta quinta-feira (10).
"Eu não sei o que as pessoas do meu gabinete fazem da porta para fora, nem ele, nem de ninguém", declarou Flávio Bolsonaro.
Relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividade Financeiras) identificou "movimentações atípicas" de R$ 1,2 milhão em uma conta bancária de Queiroz.
O Ministério Público do Rio confirmou que o senador eleito pediu, nesta quinta-feira, cópia integral da investigação sobre as movimentações financeiras.
De acordo com a Procuradoria, o deputado estadual, valendo-se de sua prerrogativa parlamentar, "esclareceu ao MP que informará local e data para prestar os devidos esclarecimentos que porventura forem necessários".
O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) faltou ao depoimento que estava marcado para esta quinta no Ministério Público. Em nota publicada em seu perfil no Facebook, Flávio justificou sua ausência: disse que não é investigado e ainda não tivera acesso ao procedimento aberto pelo MP.
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Também faltaram a depoimentos no MP para falar sobre o caso o ex-assessor Queiroz, a mulher dele, Marcia Aguiar, e as filhas e Nathalia e Evelyn Melo de Queiroz. Eles alegaram problemas de saúde de Queiroz, que se trata de um câncer, para não ir à audiência.
As movimentações atípicas detectadas pelo Coaf na conta de Queiroz incluíram depósitos de assessores de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A maioria deles ocorreu em datas próximas aos dias de pagamento no Legislativo fluminense.
Com informações de Estadão Conteúdo
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