Os ministros da Justiça, Sergio Moro, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, chegaram neste domingo, 13, no Palácio da Alvorada para se reunir com o presidente Jair Bolsonaro, após a detenção pela Interpol, na Bolívia, do italiano foragido do País Cesare Battisti - ele tem mandado de extradição a pedido da Itália.
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Bolsonaro parabeniza responsáveis pela prisão de Battisti na BolíviaBolsonaro quer criminosos acusados de terrorismoBolsonaro almoça com turma de 77 e novo comandante do ExércitoMoro quer trazer Battisti para o Brasil para %u2018entrega imediata%u2019 à Itália"Diante da detenção de Cesare Battisti pela Interpol, em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério das Relações Exteriores estão tomando todas as providências necessárias, em cooperação com o governo da Bolívia e com o governo da Itália, para cumprir a extradição de Battisti e entregá-lo às autoridades italianas", afirmou o governo Jair Bolsonaro, em nota conjunta dos ministérios.
Condenado na Itália à prisão perpétua por assassinatos que ele nega participação, Battisti havia ganhado o direito de permanecer no Brasil no governo Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-presidente Michel Temer, no fim do mandato, decidira revogar o refúgio e extraditar o italiano, que era militante de extrema esquerda. O Supremo Tribunal Federal determinou a prisão dele em dezembro do ano passado, mas a Polícia Federal não conseguiu evitar a fuga..