Aumento do estoque, elevação dos preços de fábrica e expectativa de aquecimento do mercado. Este é o cenário do comércio de armas e munições em Belo Horizonte após o presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinar o decreto que flexibiliza a posse de armas no Brasil. A reportagem do Estado de Minas visitou lojas situadas no Hipercentro da capital e nas duas a aposta é na possibilidade de ampliação das vendas nos próximos dias. Contudo, os empresários do ramo ainda falam na expectativa, já que o decreto foi assinado ontem. “Na verdade, aumentou a procura, mas as vendas ainda não. Há uma esperança de crescimento das vendas com a assinatura do decreto”, afirmou Renato Domingues, gerente da Casa e Pesca Mário, localizada na esquina entre as ruas Rio Grande do Sul e Tupinambás.
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Taxas de homicídios no país favorecem posse de armas'É uma flexibilização limitada', diz Sérgio Moro sobre decreto das armas Bolsonaro assina decreto que flexibiliza a posse de armasPróxima meta do Planalto é liberar o porte de armas para o cidadãoEm Minas, obter posse de arma custa menos de R$ 500Segundo Renato Domingues, só neste ano, a venda de armas dobrou em sua loja.
Quanto aos modelos, as duas lojas trabalham com pistolas calibre .380 e revólveres 38, os permitidos pela legislação. “A procura maior é por pistola, pela capacidade maior de tiros.
Munição Os estabelecimentos também vendem munições aos interessados. Neste caso, cada cidadão com direito à posse pode comprar 50 balas por ano, de acordo com a legislação. As lojas comercializam cartelas com 10 projéteis cada. Os preços, nas duas casas, estão em torno de R$ 60 – independentemente do calibre.
Com o decreto assinado pelo presidente, o cidadão brasileiro poderá guardar o equipamento na residência ou no estabelecimento comercial de que seja dono. Andar com o armamento nas ruas, o porte de armas, continua proibido.
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