A decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), de suspender as investigações sobre movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e de outros assessores da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), foi criticada no Twitter por parlamentares membros do PT, do PSOL e do Movimento Brasil Livre (MBL). O pedido foi solicitado pela defesa de Flávio, filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro.
Leia Mais
Filho de Bolsonaro alegou foro privilegiado para pedir suspensão de investigaçãoSTF suspende investigação sobre Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, diz MPGabinete de Bolsonaro atesta frequência de filha de Queiroz, que é personal trainer no RioQueiroz dança no hospitalMP pode oferecer denúncia sem ouvir Queiroz, diz procurador-geralGrupo anticorrupção vai investigar Fabrício QueirozKim Kataguiri, uma dos principais líderes do MBL, escreveu que o pedido "cheira muito mal". "Entrar com pedido para ser investigado em foro especial é, no mínimo, suspeito", afirmou o deputado federal eleito do DEM-SP.
O senador Humberto Costa (PT-PE) questionou se a situação vai terminar sem resolução. "Até hoje, MP sequer conseguiu ouvi-los. Vai acabar tudo em pizza?", escreveu em seu Twitter.
O ex-presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) ironizou a declaração do deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) feita ano passado de que, para fechar o Supremo Tribunal Federal, bastaria um soldado e um cabo.