O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), defendeu a prerrogativa do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão das investigações do Ministério Público do Rio relativas ao ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz. O pedido foi atendido nesta quinta-feira, 17, pelo ministro Luiz Fux.
Waldir declarou que ninguém, nem mesmo Jair Bolsonaro, "vai passar a mão na cabeça" de Flávio se houver alguma conduta criminosa. "Se o Flávio é responsável por alguma conduta equivocada, errada, criminosa, ele tem que responder por isso, ninguém vai passar a mão na cabeça dele. Quem erra paga o preço pelo seu erro", disse o líder do partido ao Estadão/Broadcast Político.
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Recurso de filho de Bolsonaro desgasta governoJanot sobre suspensão do caso de Queiroz: 'Heinnnnnnnnnnnnn???????????'Janaina Paschoal critica decisão do STF que beneficia filho de BolsonaroEm um mês, Flávio Bolsonaro recebeu 48 depósitos suspeitos, diz jornal Marco Aurélio sinaliza que deve rejeitar pedido de Flávio BolsonaroJuristas avaliam que pedido de Flávio Bolsonaro pode ser anuladoPara o parlamentar, delegado licenciado da Polícia Civil, o Ministério Público precisa ter um "freio" ao conduzir investigações. "Acho que temos que ter um limite, um freio, aquele que acusa tem que mostrar provas, não pode ficar torrando a imagem de uma pessoa sem provas e só com base em informações", declarou, lembrando que o Congresso Nacional chegou a discutir um projeto de lei que punia investigadores por abuso de autoridade.
O líder do partido de Jair Bolsonaro minimizou o impacto da polêmica envolvendo o filho do presidente no governo.