Na primeira entrevista concedida à imprensa, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, falou, mais uma vez, sobre a origem "humilde" que teve. A mulher do presidente Jair Bolsonaro disse que conviveu com traficantes e chegou a "ver amigos morrerem", por conta da violência. Em clima descontraído, no Palácio do Planalto, ela também falou sobre a quebra de protocolos durante a posse presidencial, quando fez um pronunciamento na linguagem brasileira de sinais (Libras), onde defendeu os direitos da comunidade surda e muda no Brasil.
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Michelle recebe amigos para churrasco na Granja do TortoNa posse de Bolsonaro, os aplausos a MichelleMichelle Bolsonaro surpreende e discursa em Libras na posse presidencialPlanalto 'testa' desempenho da primeira-dama Michelle BolsonaroComitiva de Bolsonaro a Davos conta com 5 ministros, Apex e filho do presidenteSobre a quebra de protocolo durante a cerimônia de posse de Bolsonaro, quando proferiu um discurso em libras e chegou a beijar o presidente, Michelle explicou que a atitude não havia sido combinada com o cerimonial. "Foi muito natural. As pessoas falam do marqueteiro, que o marqueteiro acertou, mas não foi isso, foi muito natural", afirmou.
Ela esclareceu que a ideia tinha sido combinada com a intérprete 10 dias antes e que era um segredo. Nem o cerimonial sabia. "O presidente só soube duas horas antes. Foi mais um comunicado", relatou.
Michelle Bolsonaro explicou, também, que decidiu permanecer no Palácio da Alvorada pela proximidade das escolas dos filhos e do trabalho do marido. Porém, não descarta a possibilidade de a família se mudar para a Granja do Torto no futuro, caso naõ se adapte a viver no Alvorada, que, segundo ela, ainda não consegueg chamar de casa. "Ainda não. É um processo, quem sabe um dia..." disse.