A divergência entre as datas dos depósitos fracionados feitos na conta do senador eleito Flávio Bolsonaro e as da escritura de venda da cobertura do imóvel apontado por ele como origem do dinheiro complica a defesa do filho do presidente Jair Bolsonaro. A escritura da cobertura na Rua Pereira da Silva, no Bairro Laranjeiras, com as condições do contrato de compra e venda indica que, além da permuta de dois imóveis, o ex-atleta Fábio Guerra deveria pagar R$ 600 mil a Flávio. Os primeiros R$ 550 mil foram sinal que começou a ser quitado em 24 de março de 2017. Além disso, foram pagos outros R$ 50 mil na assinatura da escritura, que foi finalizada em 23 de agosto de 2017, mas não ficou definido qualquer pagamento em dinheiro vivo.
Em entrevista para explicar as movimentações financeiras atípicas em suas contas apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Flávio afirmou que o dinheiro dos 48 depósitos de R$ 2 mil feitos em sua conta em junho e julho de 2017 era oriundo da venda de um apartamento na Zona Sul do Rio. “Tentam de uma forma muito baixa insinuar que a origem desse dinheiro tem a ver com um ex-assessor meu ou terceiros. Não tem. Explico mais uma vez.
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