O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) conseguiu junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) a suspensão da investigação pelo Ministério Público do Rio envolvendo seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Mas não há concretamente, até agora, um processo em que o político seja alvo.
A dúvida fica para a competência de uma eventual ação desse tipo e o alcance de seu foro privilegiado. Fatos atribuídos a Queiroz - movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em um ano - teriam ocorrido quando Flávio exercia mandato de deputado estadual no Rio.
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Pelo Twitter, Flávio Bolsonaro diz ser vítima de uma 'campanha difamatória'Datas de depósitos bancários contradizem Flávio BolsonaroChefe do MP diz que Flávio e mais 26 deputados são investigados por improbidade'Acredito nele, é pressão para me atingir', diz Bolsonaro sobre Flávio e caso Coaf Receita decide investigar nomes citados pelo Coaf 'Se Flávio vier a errar, terá de pagar o preço', diz BolsonaroEla esclarece, no entanto, que uma eventual condenação só poderia começar a ser cumprida após decisão em segunda instância. "Como a decisão do STF quanto à restrição do foro privilegiado ainda é muito recente, há que se partir do pressuposto de que uma investigação seria ainda iniciada pela primeira instância e, se processado e julgado condenado, Flávio Bolsonaro teria que cumprir pena a partir da condenação em segunda instância, conforme atual jurisprudência da Corte", diz Vera.
Segundo a advogada, Flávio Bolsonaro ainda poderia cumprir uma possível pena mesmo no exercício do mandato. "Existem vários casos recentes de deputados federais e senadores condenados pelo STF ou por instâncias inferiores que estão cumprindo pena e, ao mesmo tempo, frequentando o Congresso durante o dia", afirma.
Uma outra possibilidade é que um processo contra o senador seja suspenso até o fim de seu mandato.