O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quarta-feira, em Davos, na Suíça, que acredita em seu filho, o senador eleito Flávio Bolsonaro, e que há uma pressão para atingi-lo. A afirmação foi feita em entrevista à TV Record.
"Acredito nele. Meu filho teve o sigilo bancário quebrado. Não estamos acima da lei, mas queremos que as coisas sigam da maneira correta. Nós não recuaremos", disse o presidente.
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Com relação a Queiroz, o Coaf identificou movimentações suspeitas numa conta que movimentou R$ 1,2 milhão entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Além disso, as informações do Coaf revelam que ele recebeu pagamento em sua conta de ao menos oito funcionários do gabinete de Flávio.
REPERCUSSÃO NO BRASIL
Também nesta quarta-feira, ao apresentar as metas para os primeiros 100 dias do governo do presidente Jair Bolsonaro, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, declarou que o Planalto "não vai perder o norte" e vai aguardar o andamento das apurações sobre as movimentações financeiras do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente.
"Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Isso aqui eu aprendi com a minha avó bem pequenininho no Rio Grande do Sul", declarou Onyx, tentando afastar o Planalto do caso de Flávio Bolsonaro. Para ele, é preciso "aguardar" o resultado das investigações. "E o governo não vai perder o norte, o que nós estamos apresentando é um rumo, é mostrar que o governo tem rumo, tem norte, sabe onde quer chegar e está com um objetivo de trabalho."
Onyx reforçou que os assuntos envolvendo a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro "estão circunscritas ao que está lá no Rio".
Com informações de Estadão Conteúdo
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