O vice-presidente Hamilton Mourão voltou a afirmar que a ameaça a um parlamentar é um crime à democracia, em referência à decisão do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) de não assumir o terceiro mandato e se mudar do país.
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Quando fala em ameaça, tem que dizer quem e como, diz Mourão sobre Jean WyllysCom medo de ameaças, Jean Wyllys não assumirá novo mandato e deixará o BrasilNo Twitter, Jean Wyllys diz que está preservando a própria vida ao deixar mandatoPF e MPF investigam ameaças a Jean Wyllys desde 2012“Quem ameaça parlamentar está cometendo um crime contra a democracia. Nela você tem sua opinião e liberdade para expressá-la. Parlamentares, eleitos, representam os cidadãos que votaram neles. Quer goste ou não, você ouve. Gostou, bate palma. Não gostou, paciência. É assim!”
O vice-presidente fez a mesma declaração, depois de reunião com o presidente Jair Bolsonaro. Ele declarou que é preciso aguardar um detalhamento sobre as ameaças relatadas pelo deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) que o motivaram a desistir de assumir um novo mandato na Câmara e a deixar o país.
"Quando a gente diz que está ameaçado, tem que dizer por quem, como.
Além disso, o vice-presidente afastou a possibilidade de relacionar à decisão do deputado com a investigação sobre o atentado contra o presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Nas redes sociais, apoiadores de Bolsonaro impulsionam a expressão #InvestigarJeanWillis, insinuando que o deputado do PSOL estaria "fugindo" de uma investigação por fazer parte do partido ao qual Adélio Bispo de Oliveira, autor do atentado, já foi filiado. "Em nenhum momento apareceu alguma coisa que ligasse um com outro. Acho que isso aí é o wishful thinking, desejo que algo aconteça." .