A barragem VI no Córrego do Feijão, em Brumadinho, que se rompeu na tarde desta sexta-feira (25) tinha volume de 1 milhão de metros cúbicos de rejeito de mineração. O volume é menor em comparação com a barragem do Fundão, em Mariana, que se rompeu em 2015.
De acordo com o Ibama, a barragem de Mariana tinha um volume de 50 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Segundo a Vale, a barragem VI do Córrego do Feijão foi construída em 1998 e era usada para recirculação de água da planta e contenção de rejeitos em eventos de emergência.
A Mina Córrego Feijão conta com outras barragens, que funcionam desde 1976. Em nota, o Ibama informou que o empreendimento está situado na Bacia do São Francisco, em um tributário do Rio Paraopebas.
“Em primeira análise, entende-se que a primeira estrutura receptora dos impactos seria a barragem de Retiro Baixo, a mais de 150 quilômetros do ponto de rompimento. Principais preocupações dos órgãos no momento: resgate de vítimas e proteção de pontos de captação de água”, diz o órgão.