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Estado de Minas POLÍTICA

Lula jamais aceitaria se reunir com a família num quartel, diz advogado

Decisão favorável foi dada pelo presidente do STF faltando cinco minutos para o horário previsto para o enterro do irmão do ex-presidente


postado em 30/01/2019 15:11 / atualizado em 30/01/2019 17:04

(foto: / AFP / Mauro PIMENTEL )
(foto: / AFP / Mauro PIMENTEL )

O advogado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Manoel Caetano Ferreira, justificou na tarde desta quarta-feira, 30, a decisão do petista de não aceitar uma reunião com familiares autorizada pela Justiça por conta a morte de seu irmão, Genival Inácio da Silva, o Vavá.

Ao falar com a imprensa em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está preso, o advogado disse que a decisão ocorreu muito tarde e previa condições que o ex-presidente não estaria disposto a acatar.

"A decisão foi absolutamente inócua, foi proferida quando o corpo já estava baixando na sepultura", afirmou Ferreira. "O presidente não concordaria em se reunir com sua família num quartel. Disse isso claramente, seria um vexame, um desrespeito com a família", emendou.

Mais cedo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, acolheu parcialmente o pedido apresentado ontem pela defesa de Lula para participar do velório do irmão. Embora Toffoli tenha autorizado o deslocamento do corpo de Vavá para uma unidade militar na região do ABC e uma reunião de Lula com seus familiares, a decisão ocorreu quando o sepultamento já estava sendo encerrado. Vavá foi sepultado às 13 horas desta quarta-feira, 30, em São Bernardo do Campo.


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