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Estado de Minas

AMM cancela ato contra Zema nesta sexta-feira para não se misturar com outros protestos

Prefeitos pretendiam chamar atenção para os atrasos nos repasses por parte do governo de Minas


postado em 01/02/2019 10:38 / atualizado em 01/02/2019 11:30

Prefeitos vem pressionando o governo de Minas e alegam que os atrasos nos repasses, que começaram no governo de Fernando Pimentel (PT), seguem na gestão de Romeu Zema (NOVO)(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Prefeitos vem pressionando o governo de Minas e alegam que os atrasos nos repasses, que começaram no governo de Fernando Pimentel (PT), seguem na gestão de Romeu Zema (NOVO) (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

A Associação Mineira de Municípios (AMM) informou que suspendeu o ato que faria nesta sexta-feira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais contra o atraso do governo do estado nos repasses às prefeituras. Hoje ocorre a posse dos deputados para a nova legislatura com presença confirmada do governador Romeu Zema (Novo).  

A justificativa da AMM é que não quer misturar sua pauta de revindicações com a de outros movimentos. Segundo levantamento da associação, o governo de Minas deve atualmente aos municípios mais R$ 12 bilhões.


“A entidade deixa claro que não promoverá a mobilização dos prefeitos para que esta não seja confundida com outros movimentos, mas enfatiza que não abrirá mão de exigir o cumprimento da lei e contar com os representantes do povo na ALMG para abraçarem essa luta em defesa dos interesses dos mineiros que vivem nos 853 municípios do nosso Estado”, informa nota publicada no site da associação.


A associação teme que protestos mais violentos possam ocorrer e isso recaía na conta dos prefeitos. “Outros grupos estarão no local manifestando, sujeitos a criarem situações incompatíveis com as posições defendidas pelo movimento em prol dos municípios. A AMM, por meio dos prefeitos, forma um grupo ordeiro e legalista, que defende os interesses dos cidadãos e não interesses corporativos”.


O governador Romeu Zema (Novo) confirmou presença na posse. Ele deverá enfrentar protestos de servidores públicos e atingidos por barragens, que marcaram manifestações do lado de fora da Assembleia durante a posse.


Os principais protestos que devem ocorrer nesta sexta-feira são organizados por entidades ligadas à área de segurança pública no estado – polícias Civil e Militar e Corpo de Bombeiros -, e pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-ute/MG). A concentração dos manifestantes está marcada para o começo da tarde de hoje, na Praça da Assembleia.


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