Servidores do governo de Minas tentam entrar no plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde deputados estaduais tomam posse nesta sexta-feira. Eles gritam “Zema caloteiro, cadê meu 13º?”.
Os seguranças fazem uma barreira na porta e manifestantes forçam a entrada. Desde cedo, o clima está quente, com protestos dentro e fora
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AMM cancela ato contra Zema nesta sexta-feira para não se misturar com outros protestos Novos deputados são empossados e sessão é suspensaZema anuncia que 13º dos servidores de Minas será pago em 11 vezes a partir de fevereiro Governo Zema barra reajustes em auxílios e gratificações de servidoresAgostinho Patrus (PV) é eleito presidente da Assembleia Legislativa de MinasPolícia Civil e Bombeiros ameaçam parar caso Zema não pague 13° até segundaEm posse de deputados, Zema fala de déficit de R$ 30 bi do governoEm repúdio ao parcelamento do 13º salário e em protesto à tragédia de Brumadinho, policiais civis, militares e agentes penitenciários fecharam o quarteirão da Rua Rodrigues Caldas, na porta da Assembleia Legislativa.
Do alto de um carro de som, representantes do setor de segurança pública reclamam da falta de dinheiro para pagar as contas. "Por favor governador, veja a nossa situação.
Trabalhamos muito para ver o salário dividido de três vezes", reclama um sindicalista. O clima esquentou quando foi dito que a política salárial do governo Romeu Zema é a mesma do PT. Populares que protestavam no mesmo lugar contra a Vale, vaiaram fortemente.
Em resposta, os policiais começaram a gritar "Lula ladrão" e expulsaram alguns manifestantes que levaram cartazes Lula Livre. Os ânimos acalmaram quando outro sindicalista pegou o microfone e alertou que o movimento é único, em prol dos servidores públicos.
"Esse não é um movimento partidário", discursou. Os manifestantes cobram ainda que os deputados estaduais tenham uma atuação mais efetiva em defesa do servidor público..