Jornal Estado de Minas

Bate-boca e briga na eleição para a presidência do Senado

Renan Calheiros se beneficiaria com voto secreto, que está previsto no regimento do Senado - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Sob tensão e bate-boca, o Senado Federal iniciou a sessão preparatória para a eleição da Presidência da Casa. Os trabalhos estão sendo conduzidos pelo presidente em exercício, David Alcolumbre (DEM-AP), após uma disputa de força entre ele e o ex-secretário-geral da Mesa do Senado Luiz Fernando Bandeira de Mello, aliado do senador Renan Calheiros (MDB-AL) que acabou destituído do cargo.

 

 

 

Ele pôs em votação se a eleição ao Seado seria aberta ou fechada. Por 50 votos a 2, parlamentares definiram que a eleição seria aberta.

 


O voto secreto beneficiaria o grupo de Calheiros. Aliada de Renan Calheiros, Kátia Abreu (MDB-GO) protestou contra, argumentando que Alcolumbre não poderia presidir a sessão, o que deveria ser feito pelo senador mais velho da Casa.

Ela tomou o livro da presidência de Alcolumbre, para garantir que a sessão não continuaria. Até agora, formalizaram as candidaturas os senador Fernando Collor (PROS-AL) e Alvaro Dias (PODE-PR).

A questão de ordem sobre a votação foi apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) apresentou duas questões de ordem: uma para que a eleição seja feita com o voto aberto e outra para que a eleição tenha dois turnos.

"Só defendem o voto secreto aqueles que acham que as ações dos senadores não devem ter a transparência necessária", afirmou Randolfe.

Sobre os dois turnos, Randolfe justificou que, pela primeira vez, a eleição interna terá mais de três candidatos e alertou que isso poderia trazer instabilidade para o Senado.

"Não será de bom tom que a gente eleja um presidente que não tenha a maioria dos votos da casa, traria uma instabilidade para casa", disse o senador do Amapá.

"Teremos essa CPI. A maioria dos deputados demonstrou que vai acompanhar de perto esse tema tão importante da estado e apurar os problemas do setor. Somos 3 comhendo assinaturas. Vamos conversar entre a gente e organizar", disse Oswaldo Lopes

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