Eleito neste sábado (2) presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para o biênio 2019/2020, o deputado estadual André Ceciliano (PT) defende que os seis deputados que ainda não tomaram posse porque estão presos sejam empossados, mas não tenham direito a salário nem a equipe de gabinete. "Minha opinião vai ser pra dar posse, sem salário e sem gabinete. Mas é um voto de 13", afirmou.
A decisão será tomada até a próxima quarta-feira (6) pelos 13 integrantes da mesa diretora eleita neste sábado, na chapa encabeçada por Ceciliano. O 1º vice-presidente é Jair Bittencourt (PP), seguido por Renato Cozzolino (PRP) (2º vice), Tia Ju (PRB) (3ª vice) e Filipe Soares (DEM) (4º vice); os secretários são Marcos Muller (PHS) (1º), Samuel Malafaia (DEM) (2º), Marina (PMB) (3ª) e Chico Machado (PSD) (4º), e os vogais são Franciane Mota (MDB) (1ª), Dr. Deodalto (DEM) (2º), Valdeci da Saúde (PHS) (3º) e Márcio Canella (MDB) (4º).
"A gente está tentando uma reunião com o presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) na próxima segunda-feira (4), vamos tirar algumas dúvidas e até quarta-feira seguramente vamos ter uma decisão", disse Ceciliano.
"Vai ser uma decisão da mesa diretora, não vamos para o plenário. É uma responsabilidade da mesa", afirmou. O presidente da Alerj vai debater o assunto já na terça-feira (5), mas a decisão deve ser anunciada apenas na quarta.
Dos 70 deputados eleitos, só 64 puderam tomar posse na última sexta-feira (1). André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius Neskau (PTB) foram presos em novembro de 2018, na Operação Furna da Onça. Anderson Alexandre (SD) também foi preso em novembro, acusado de participar de um esquema de propina em Silva Jardim, município da Região Serrana do Rio do qual foi prefeito. A situação deles deve ser resolvida durante a próxima semana pela mesa diretora da Alerj.
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