O projeto de lei Anticrime que o ministro da Justiça e Segurança Pública apresentou na manhã desta segunda-feira a governadores e secretários de SegurAnça Pública, prevê mudanças em 14 leis, entre elas uma das bandeiras de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a possibilidade de redução ou mesmo isenção de pena de policiais que causarem morte durante sua atividade.
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Por pacote, Moro abre gabinete a políticosLei anticrime propõe endurecer cumprimento de pena para delitos gravesProjeto anticrime terá apoio dos governadores com suas bancadas, afirma DoriaMoro detalha para deputados projeto de lei anticrimeOAB forma comissão para acompanhar propostas de MoroEm carta ao Congresso, Bolsonaro critica 'maquiagem' de governos anterioresA proposta de Moro mudança no Código Penal para o chamado “excludente de ilicitude” , permitindo que que o policial que age para prevenir agressão ou risco de agressão a reféns seja considerado como se atuando em legítima defesa. Pela lei atual, o policial deve aguardar uma ameaça concreta ou o início do crime para então reagir. Para Moro, a proposta pretende diminuir a sensação de insegurança durante atuação policial.
Também há uma proposta de permitir que o juiz coloque em liberdade o acusado que tenha agido em condições de exclusão de ilicitude, desde que ele não seja reincidente ou não estiver envolvido na prática habitual de crimes ou integrar organização criminosa.
O texto, no entanto, não retira a necessidade de investigação, defendido por Bolsonaro..