O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, negou em coletiva na tarde desta segunda-feira, 4, que o pacote anticrime apresentado mais cedo dê aos policiais "licença para matar".
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Moro sobre criminalização de caixa 2: se aprovada, proposta não retroageMoro apresenta projeto anticorrupção e antiviolência com alterações em 14 leisÉ dever do governo liderar essa mudança, diz Moro sobre prisão após 2ª instânciaA nova redação que o texto propõe no Código Penal para o chamado "excludente de ilicitude" permite que o policial que age para prevenir agressão ou risco de agressão a reféns seja considerado como se atuando em legítima defesa.
"O que a proposta faz é retirar dúvidas de que aquelas situações específicas ali descritas caracterizam a legítima defesa. O agente policial que, em situação de sequestro de refém, toma providência para salvar vítima, é evidente que atua em legítima defesa. Muitas vezes, essa situação não era assim entendido. Nós apenas deixamos claro na lei situações que são pertinentes. Não existe licença para matar. É um projeto consistente com o império da lei, em respeito a direitos fundamentais", disse Moro..