O governador de Minas, Romeu Zema (Novo), afirmou na noite desta quarta-feira que por enquanto não tem como nomear novos profissionais para a área de segurança pública no estado por enquanto. As dificuldades de caixa são as justificativas apontadas por ele. Em postagem nas redes sociais Zema afirmou que o atual concurso não foi cancelado, mas prorrogado por mais dois anos.
Um grupo de pessoas que fizeram concurso no meio do ano passado para ingressar na Polícia Militar tem pressionado o governo para que ocorram as nomeações.
“Seria uma irresponsabilidade nomear novos profissionais enquanto essa situação não for resolvida. O concurso para soldados na Região Metropolitana de Belo Horizonte e no interior do Estado ainda não teve o resultado final divulgado e, portanto, não foi homologado. As datas de início dos dois cursos exigidos foram postergadas por um período de 12 meses”, afirmou na postagem.
Ainda de acordo com Zema, a situação financeira do estado inviabiliza neste momento que o efetivo seja ampliado e pediu “apoio e união” para o estado possa superar a atual condição.
“Quero esclarecer que a segurança é uma das prioridades do meu governo e entendo a urgência que temos por um contingente maior de policiais para a proteção dos mineiros. Contudo assumimos um estado falido, sem condições de honrar compromissos importantes como salários e repasses”, declarou.
Nesta quarta-feira o governo de Minas enviou à Assembleia Legislativa de Minas Gerais o projeto de reforma administrativa que pretende enxugar a estrutura de secretarias do estado e espera economizar. Na postagem Zema destaca a medida, anunciada por ele nessa terça-feira, como uma das que estão sendo pensada para tentar resolver a falta de recursos em caixa.
“Estamos trabalhando arduamente e apresentamos uma proposta de Reforma Administrativa à ALMG para reerguermos Minas Gerais o mais rápido possível. O apoio e a união de todos os mineiros são fundamentais para que nosso estado volte a crescer”, postou.