Os vereadores de Belo Horizonte encerraram a última sessão plenária de fevereiro, nesta quinta-feira, em reunião relâmpago. Após o vereador Jair di Gregório (PP) abrir os trabalhos, por volta das 15h, com a presença de 31 parlamentares, cerca de 15 minutos depois a sessão foi encerrada por falta de quórum, com apenas 17 marcando presença.
Leia Mais
Em dois anos, Câmara de BH passará pela segunda reformaQuatro novos vereadores tomam posse nesta sexta-feira na Câmara de BHCâmara de BH devolve mais de R$ 30 milhões para a PBH; valor será usado no OPProjeto de lei do vereador Reinaldo Gomes (MDB) tentava fazer com que a atual Rua Padre José Alves voltasse a se chamar Angola. Mas o rebatismo foi barrado pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS), e o veto, que deve ser analisado pela Casa, está travando a pauta desde a última terça-feira.
O autor da lei vetada, Reinaldo Gomes, disse que sua intenção com a proposta foi reparar insatisfações dos moradores da antiga Rua Angola. Ainda de acordo com ele, o projeto inicial que alterou o nome do logradouro não teria sido feito com a participação de moradores, mas de terceiros que não residem lá.
Na justificativa do veto, Kalil alegou que a lei que promoveu a primeira mudança, de autoria da vereadora Marilda Portela (PRB), cumpriu o objetivo de evitar a existência de dois logradouros com a mesma denominação – existe o viaduto na mesma região que foi batizado de Angola –, além de terem sido colhidas assinaturas em abaixo-assinado, representando a concordância dos moradores.
Na abertura dos trabalhos de hoje, o vereador Gabriel Azevedo (PHS) afirmou que apresentará projeto para retirar da Casa a incumbência de alterar o nome dos logradouros e transferindo a função para o Executivo.
“Estou apresentando projeto que retiraria da Casa a atribuição de dar nome de rua ou mudar nome de rua. É inadmissível que duas sessões a pauta se trave por isso. E, de pronto, vamos retirar a má fama dos vereadores de só fazer mudança de nome de rua”, afirmou. Gabriel reconheceu a importância desse tipo de atribuição, mas afirmou que, por vezes, polêmicas como a atual contribuem para manchar a imagem dos parlamentares.
Outros 10 projetos de lei que aguardam na pauta para serem analisados ficaram para março, já que a Câmara Municipal de BH só tem atividade em plenário nos 15 primeiros dias de cada mês com a realização de 10 sessões.
.