O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), usou as redes sociais, nesta sexta-feira, para anunciar mais uma decisão administrativa e política. Desta vez, Zema informou que vai acabar com as solenidades para entrega de medalhas.
Precisamos eliminar custos desnecessários do governo. E não tem sentido gastar dinheiro público com tantas solenidades e homenagens como existem hoje. Por lei, são 11 medalhas diferentes, que só em 2018 geraram mais de R$ 3 milhões de gastos. pic.twitter.com/VpOZxug3Km
%u2014 Romeu Zema (@RomeuZema) 15 de fevereiro de 2019
Ele justificou a medida alegando que apenas no ano passado foram gastos R$ 3 milhões em 11 eventos para homenagear pessoas e instituições mineiras e de outros estados.
Zema disse que apenas a Medalha da Inconfidência será mantida. Trata-se da mais alta comenda concedida pelo governo de Minas Gerais, atribuída a personalidades e instituições que contribuíram para o prestígio e a projeção mineira. A solenidade acontece anualmente em 21 de abril (feriado de Tiradentes), em Ouro Preto, na Região Central do estado.
O governador aproveitou o anúncio para dizer que vai propor a entrega da honraria este ano ao Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e às polícias Militar e Civil, que integram as Forças de Segurança, que atuam no socorro e proteção às vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho.
Medalha da Inconfidência
A Medalha da Inconfidência foi criada pela Lei 88 de 28 de julho de 1952.. É concedida em quatro graus, sendo que o Grande Colar da Medalha da Inconfidência é entregue exclusivamente a chefes de Estado.
As demais outorgas são entregues nos seguintes percentuais: Grande Medalha da Inconfidência, 25%; Medalha de Honra da Inconfidência, 35%; e Medalha da Inconfidência, 40%.