Prestes a ser exonerado do cargo, o ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, questionou o tratamento diferenciado conferido ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. No início do mês, Álvaro Antônio foi alvo de suspeitas sobre uso de candidaturas laranjas em Minas Gerais em 2017. Na época, o ministro do Turismo era presidente do Diretório Estadual. Ele foi mantido no cargo.
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Bebianno: 'Já o desleal, coitado, viverá sempre esperando o mundo desabar'Marcelo Álvaro Antonio diz que PSL agiu dentro da lei eleitoralBebianno confirma que Bolsonaro sinalizou que vai exonerá-lo na segundaPF põe Operação Fantoche contra fraudes em convênios com Turismo e Sistema SBolsonaro já assinou demissão de Bebianno; confira os bastidores da crise"Vincular (o caso de Pernambuco) não tem nada a ver comigo, isso é a lei, o estatuto do partido, é o bom senso. Como alguém na nacional pode controlar o que acontece no Acre, em Rondônia, muito que foi feito lá?", questionou ao deixar o hotel onde mora, em Brasília.
Bebianno reforçou que não fez "nada de errado" e que está com a consciência "absolutamente tranquila e limpa".
Indagado sobre como percebe o tratamento que recebeu do governo nos últimos dias e a eventual demissão, Bebianno disse que vê com "perplexidade".
Embora responsabilize o diretório estadual pelas decisões da distribuição de verba, o ministro saiu em defesa do deputado Luciano Bivar, na época presidente do diretório estadual do PSL em Pernambuco. Ele disse que Bivar assume as responsabilidades por seu diretório. "Até que se prove o contrário, eu confio no Bivar, ele não fez nada de errado."
Bebianno afirmou que tem informações de que Bivar "fez tudo de forma absolutamente correta", mas ponderou que, caso contrário, o presidente do diretório estadual seria responsabilizado. "Se for provado algo contrário a responsabilidade não é minha, não é da nacional, isso não existe. Simplesmente a Folha de S.Paulo tenta forçar, induzir essa coisa, mas não é verdade."
Ele culpou reportagens da Folha de S. Paulo por sua ligação ao caso e disse que isso "atinge a honra de uma pessoa de bem, mas ressaltou que "não quer bater boca sobre o assunto".
"Na política a gente sabe como as coisas funcionaram ate aqui.