Caso o modelo de capitalização seja um dos incluídos na reforma da Previdência, que será apresentada hoje à nação e ao Congresso Nacional pelo presidente Jair Bolsonaro, a alteração terá de conter a contribuição patronal, caso contrário, o governo não terá o apoio do PDT. O partido pode ficar com a presidência da Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Câmara. Tem sido especulado que o modelo se baseasse no chileno, que só conta com o aporte do trabalhador. O PDT reuniu o diretório nacional ontem para discutir sobre o modelo que pretende defender da mudança previdenciária.
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Bolsonaro entrega hoje reforma da Previdência ao CongressoZema participa de reunião com governadores para discutir PrevidênciaPesquisa aponta que maioria dos deputados é favorável à reforma da Previdência Acompanhe ao vivo: Bolsonaro entrega projeto da reforma da Previdência à CâmaraReforma da Previdência cria alíquota extra para servidores públicosPlanalto traça estratégia para aprovar Previdência e pacote anticrimeO sistema de capitalização foi implantado pelo Chile como um modelo moderno, mas que, ao longo do tempo, se mostrou problemático e têm levado parte da população à pobreza, lembrou o também economista. Benevides defendeu que a Previdência tenha um “piso social” de um salário mínimo. “O trabalhador, que já é pobre e não consegue se aposentar com nada, não poder ganhar um salário, é injusto”, afirmou.
PSB
Com a intenção de apresentar a reforma da Previdência aos congressistas mais alinhados com o governo ou simpatizantes, o Planalto convidou o PSB para um café da manhã na quinta. O partido, no entanto, decidiu em reunião, convocada pelo líder, que não comparecerá ao encontro. Segundo Tadeu Alencar (PE), líder na Câmara, a legenda não terá impedimentos para dialogar com o governo, mas decidiu declinar por não possuir pauta formal definida. “Se for sobre a reforma, amanhã (hoje) seria encaminhado e na quinta (amanhã) já seria o encontro, sem que tivéssemos analisado a proposta”, esclareceu o deputado..