Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão, o presidente Jair Bolsonaro saiu em defesa da reforma da Previdência, apresentada nesta quarta-feira (20/2) à sociedade e ao Congresso Nacional. A proposta elaborada pela equipe econômica, comandada pelo superministro Paulo Guedes, é apontada como a medida mais importante da atual gestão. No entanto, o Planalto já enfrenta problemas junto ao parlamento e necessitará resolver arestas dentro do PSL, a legenda do presidente.
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Confira os principais pontos da reforma da PrevidênciaOnyx diz que Reforma da Previdência vai receber ajustes Trabalhador contribuirá 40 anos para aposentar-se com 100% do salárioPrevidência terá alíquotas progressivas de contribuiçãoGuedes afirma que proposta da reforma da Previdência reduz gastos públicosTSE rejeita consulta de Bolsonaro sobre doação de sobras de campanhaSegundo a avaliação do presidente, o modelo enviado ao Congresso torna a previdência mais "justa e para todos". Também enfatizou o mandatário que a proposta pretende acabar com os privilégios do atual modelo. "Ricos e pobres, servidores públicos, políticos ou trabalhadores privados, todos seguirão as mesmas regras de idade e tempo de contribuição", afirmou no pronunciamento.
Bolsonaro defende que a mudança previdenciária também afetará os integrantes das Forças Armadas.
Como já anunciado pela equipe econômica, o governo pretende aumentar a idade mínima para que o trabalhador se aposente. "A nova Previdência fará a equiparação e as pessoas de todas as classes vão se aposentar com a mesma idade. Mas isso não ocorre do dia para a noite. Estão previstas regras de transição para que todos possam se adaptar ao novo modelo", explicou presidente.
Segundo Bolsonaro, quem já tem o direito adquirido, previsto nas normas constitucionais, não poderá ser afetado pelas mudanças previstas.
Para o presidente, a reforma "exigirá um pouco mais" de cada cidadão, no entanto, será para uma "causa comum".