O presidente Jair Bolsonaro conversou nesta terça-feira, 26, com o ministro Gilmar Mendes pelo telefone sobre o vazamento de investigação com citações a agentes públicos por parte da Receita Federal. O Estado apurou que o presidente disse que estava preocupado com o ocorrido e pediu ao ministro sugestões de medidas para solucionar a crise.
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Comissão da Assembleia aprova título de cidadão honorário de Minas para Bolsonaro e MoroItaipu: Bolsonaro cita e homenageia todos os presidentes militares em discursoAvaliação do governo Bolsonaro é positiva para 38,9% da população, diz pesquisaCNT/MDA: 55,4% dizem que governo Bolsonaro está sendo melhor que a gestão TemerBolsonaro está com presidente do Paraguai, antes da posse de diretor de ItaipuApós derrota na Câmara, governo revoga decreto sobre sigilo de documentosAlém de Mendes, também estão na mira de um grupo especial da Receita Roberta Maria Rangel, mulher do presidente do Supremo, Dias Toffoli.
Assim como no caso de Gilmar, a mulher de Dias Toffoli foi alvo de uma investigação preliminar da Receita Federal. Segundo apurou o Estado, a análise dos dados não resultou na abertura de um procedimento formal de fiscalização contra os dois. Até 2007, Toffoli foi sócio da mulher no escritório de advocacia Toffoli & Rangel Associados, em Brasília.
Em 2018, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, a Receita criou a Equipe Especial de Programação de Combate a Fraudes Tributárias (EEP Fraude) com o objetivo de fazer uma devassa em dados fiscais, tributários e bancários de agentes públicos ou relacionados a eles. A partir de critérios predefinidos, o grupo chegou a 134 nomes.
A inclusão na lista de investigados não significa que o agente público tenha cometido irregularidade, mas que passará por uma análise mais acurada dos auditores fiscais. No documento em que estão listados os nomes dos alvos, o Fisco diz que "cada situação analisada pode ter uma situação particular, não havendo uma fórmula única nem um conjunto de indícios determinados para decidir-se pela abertura de um procedimento fiscal". O Palácio do Planalto foi procurado, mas não retornou até o momento..