A Comissão Externa Desastre de Brumadinho-MG – Audiência Pública – Zé Silva (Solidariedade-MG), coordenador da Comissão Externa. O tema era Crime e Desastre. Videotape de 21 de fevereiro, com a presença do ministro Gustavo Canuto, de Desenvolvimento Regional. Logo depois tiraram do ar. Desculpe, mas parece haver um erro. Tente novamente, mais tarde e caso o problema persista entre em contato com a Administração do Site. Obrigado. Só que o telefone também estava de recesso.
No Senado, orador na tribuna, senador Reguffe (sem partido-DF) discursando e atacando os planos de saúde diante de doenças graves.
Em seguida, Izalci Lucas (PSDB-DF) vai também à tribuna, fala “de fato, uma das coisas que nós teremos de fazer aqui é separar a assistência da previdência, porque realmente o que nós pretendemos fazer é uma reforma da Previdência”.
Também Jorge Kajuru (PSB-GO) esteve presente e, como não poderia deixar de ser, ressaltou, sentado no plenário, tratando de “ignorante” em aparte quem não acha necessária a reforma da Previdência. E registrou também o Dia da Mulher, que é hoje. Não perdeu a caminhada nem a data. Afinal, logo depois, como não poderia deixar de ser, não havia mais oradores, sessão encerrada.
O que longe não está de encerrado é o post do presidente Jair Bolsonaro (PSL) com direito a vídeo pornográfico publicado no Twitter.
Se o general Mourão estava de bom humor, o mesmo não dá para dizer com a declaração do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). “É importante pensarmos muito e avaliarmos tudo o que a gente colocar numa rede social para não ter uma repercussão como aconteceu na questão desse vídeo”. Teve mais, mas o recado foi dado.
Aliás, quem não perdeu a caminhada, também no Twitter, foi o candidato à Presidência da República no ano passado Fernando Haddad (PT). “Num longo discurso de quatro minutos, Bolsonaro diz a militares que democracia só existe se as Forças Armadas quiserem”. E ironizou ao acrescentar: “Infelizmente, o presidente não atendeu à imprensa para explicar o raciocínio”.
Tem Hino
Ao aplaudir a iniciativa do ministro da Educação, que escreveu carta às escolas sugerindo que os alunos das escolas cantassem o Hino Nacional, o deputado estadual Cleitinho Azevedo (PPS) anunciou ontem, no plenário da Assembleia Legislativa (ALMG), que havia protocolado na Casa projeto solicitando o mesmo para as escolas das cidades mineiras.
E tem samba
Lembrou-se de que quando era criança e ouvia o povo falando na Escola Beija Flor de Nilópolis, achava que era “Beija Flor de Divinópolis onde nasceu. Além disto, ele pediu ao governador Romeu Zema (Novo) que repasse o que é de direito aos prefeitos mineiros”. “E vou cobrar dos prefeitos para colocarem a casa em ordem. Se não fizerem o que é de obrigação deles, vou denunciar um a um aqui no plenário”, prometeu o parlamentar.
Vice-presidente
O deputado Mário Henrique Caixa (PV) foi eleito quinta-feira vice-presidente da Comissão de Esporte, Lazer e Juventude da Assembleia Legislativa (ALMG). Como é? Vice-presidente? A Galoucura vai chiar. Afinal, política, religião e futebol, reza o antigo ditado, não se misturam. Ainda mais depois da desastrosa derrota no Mineirão diante do Cerro Porteño, do Paraguai. No placar político, o jogo foi um a zero e ainda lavaram o vestiário. Eu disse lavagem do vestiário, não de dinheiro, já que ele é político com três mandatos.
Teve tweet?
Desta vez não, foi em entrevista à imprensa na Casa Branca, a sede do governo norte-americano.
Outra briga
A questão é: vai ficar tudo parado? Provavelmente será assim, tanto que ficou para a semana que vem uma reunião dos líderes partidários com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Tentar até que ele vai, colocando na pauta, democraticamente, temas “sem muita polêmica”, palavras dele. A reunião com os líderes partidários está marcada para terça-feira. Se tem ainda uma briga danada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, é mais provável que vai ficar é tudo parado mesmo.
PINGAFOGO
Enquanto diz que o negócio da China vai bem, o presidente Donald Trump mandou um enviado ao Congresso norte-americano para relatar a situação da Venezuela. E Elliot Abrams, que lá foi enviado, tucanou, mas não descartou novas sanções econômicas.
Se nove centrais sindicais prometem entrar na Justiça por causa da contribuição sindical, que passou a ter caráter facultativo, melhor fazer a tradução simultânea. Passou recibo de que não consegue convencer os seus afiliados.
Já que com a tal contribuição sindical obrigatória só fazem política e não protegem como deveriam os contribuintes obrigados a brigar, terão de se reinventar. Se não fizerem assim, vão ficar sem dinheiro.
Se é a própria líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), quem ressalta a necessidade de que o escolhido esteja “alinhado” à política econômica do governo de Bolsonaro, é sinal de que ainda há muitas pedras no caminho.
É claro que se trata da reforma da Previdência. O teste deve ser na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que normalmente reflete o sentimento do plenário. É mesmo necessário ser mais prudente. Por prudência, então, ficamos por aqui.
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