Em meio a polêmicas envolvendo a exoneração de discípulos do filósofo Olavo de Carvalho do Ministério da Educação (MEC), o ministro da pasta, Ricardo Vélez, foi ao Twitter para se dizer "100% alinhado com o Planalto". Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que Vélez continua no cargo e que o ministro e filósofo "estão se entendendo".
Vélez esteve reunido com o presidente, que teria exigido que ele exonerasse o coronel Ricardo Roquetti, um de seus mais próximos assessores. Hoje, afirmou ainda que o MEC está "focado na real mudança da educação no País" e que pretende "seguir com a Lava Jato da Educação".
Entre a noite de ontem e a manhã de hoje, Vélez foi severamente criticado por Olavo, que insinuou que o ministro teria se vendido aos militares. Segundo olavistas exonerados do MEC, os militares estariam por trás das mudanças recentes no ministério. No Twitter, Olavo ainda disse defender uma "renovação total" na educação brasileira, o que significaria romper laços com "grupos empresariais ou políticos" influentes em governos anteriores.
O apoio de Vélez a uma "Lava Jato na Educação" pode ser entendido como uma sinalização favorável às ideias de Olavo. O filósofo chegou a dizer que o ministro deve ser "posto para fora" do governo caso não rompa com políticas educacionais pretéritas.
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