O presidente Jair Bolsonaro inicia nesta segunda-feira (18) a agenda pública de sua visita aos Estados Unidos com um dia dedicado aos negócios, antes de sua reunião com Donald Trump na Casa Branca, na terça, tendo a crise na Venezuela como eixo do encontro.
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Militares entram na mira de 'guru' de BolsonaroNos EUA, Bolsonaro deixa polêmica de Olavo de Carvalho de lado para focar em economia'Começo de uma parceria pela liberdade e prosperidade', diz Bolsonaro ao chegar em WashingtonEm visita fora da agenda nos EUA, Bolsonaro vai à CIAA decisão de romper a tradição dos últimos presidentes brasileiros de fazer sua primeira visita oficial à Argentina foi um gesto, ao qual Trump correspondeu, alojando Bolsonaro na Blair House, a residência oficial para hóspedes oficiais situada em frente à Casa Branca.
"Brasil e Estados Unidos juntos assustam os defensores do atraso e da tirania ao redor do mundo. Os quem tem medo de parcerias com um país livre e próspero? É o que viemos buscar!", tuitou Bolsonaro depois de aterrissar no domingo.
Desde que chegou ao poder em janeiro, o presidente de extrema direita deu uma guinada na diplomacia brasileira, tradicionalmente equidistante dos grandes poderes mundiais, e se orientou para estreitar relações com governos conservadores e "antiglobalistas" como Estados Unidos, Israel e Itália.
O chanceler Ernesto Araújo disse que a viagem aos Estados Unidos marcará a "reativação de uma associação natural".
Bolsonaro viajou acompanhado de seis ministros, entre eles Araújo, o titular de Economia, Paulo Guedes, e o da Justiça e Segurança, Sérgio Moro.
Décadas de relações que não passavam de cordiais entre Brasília e Washington ficaram para trás com a chegada de Bolsonaro ao poder, apelidado de "Trump tropical" por sua admiração e sua sintonia ideológica com a agenda nacionalista e "antiglobalista" do americano.
Na noite de domingo, Bolsonaro participou de um jantar na residência do embaixador do Brasil em Washington. shington. .